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Nos últimos anos tenho me envolvido em projetos de grande escala em Cosmologia observacional. O principal objetivo é buscar por evidências da matéria escura e da energia escura.
Esses projetos, cujo principal objetivo é fazer levantamentos (surveys) dos objetos mais brilhantes do universo, tais como galáxias, quasares e supernovas, se utilizam de uma nova geração de telescópios e instrumentos astronômicos otimizados para o estudo da Cosmologia.
Nos últimos anos tenho me envolvido em projetos de grande escala em cosmologia observacional, em particular levantamentos de galáxias. Os principais objetivos desses mapas 3D do universo são buscar por evidências da matéria escura e da energia escura, e também entender o processo de formação de galáxias e outras estruturas cósmicas.
Levantamentos (surveys) astrofísicos buscam detectar galáxias, quasares e supernovas, por meio de telescópios e instrumentos astronômicos de última geração, otimizados para o estudo da Cosmologia. Os principais projetos com os quais estou envolvido são:
1. J-PAS (Javalambre Physics of the accelerating universe Astrophysical Survey). Esse instrumento inovador, que foi construído numa colaboração entre o Brasil e a Espanha, consiste de um telescópio de 2,5 m equipado com uma câmera de 1,2 Gpixels e grande campo de visão. O J-PAS vai observar mais de 8.000 graus quadrados do céu em 56 "cores" (filtros de largura estreita), efetivamente tirando um espectro de todos os objetos detectados. O levantamento J-PAS está entrando em operação em 2022, então fique ligado para muitas novidades a partir de 2023! Mais informações no site do J-PAS.
2. PFS/SuMIRe. Esse instrumento é um espectrógrafo multi-objeto que se utiliza de fibras ópticas, e foi montado no telescópio Subaru (que fica no Havaí, e tem um espelho de 8m). A equipe que construiu esse instrumento impressionante inclui membros do Japão, dos E.U.A., da França e do Brasil. Veja o site do SuMIRe.
3. S-PLUS (Southern Photometric Local Universe Survey). Esse é um telescópio de 0,8 m que fica localizado no Chile e, assim como o J-PAS, também vai observar o céu por meio de filtros estreitos. Além de observar uma parte do céu que tem relativamente poucos dados de levantamentos cosmológicos, um dos grandes atrativos do S-PLUS é que ele pode complementar outras observações, como as do LSST. Mais informações no site do S-PLUS.